Pouco mais da metade das agências de comunicação brasileiras (53%) já sentiram impacto da crise financeira mundial nos seus negócios. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) com 73 empresas associadas à entidade mostra que a crise está influenciando aos poucos os negócios do setor.
Das agências entrevistadas, apenas 26% tiveram que renegociar fees, enquanto 58% delas tiveram que suspender ou adiar projetos em andamento.
Setenta e oito por cento informaram que não houve queda no número de prospecções/concorrências para novos projetos.
Em momentos como o enfrentado atualmente pela economia mundial, algumas empresas e/ou setores se beneficiam e vêem oportunidades de negócios. No Brasil, nessa área de comunicação, 26% tiveram oportunidades até agora.
Do total das participantes da sondagem, 29% tiveram que rescindir contratos tendo como justificativa a crise financeira e 13% substituíram contratos de longo prazo por projetos de curta duração.
Os efeitos da crise nem sempre são negativos: 25% foram procurados por clientes para desenvolver projetos especiais com o objetivo de enfrentar os efeitos dela.
A maioria das agências (63%) está otimista acreditando que seus negócios não serão afetados em 2009 29% acham que só vai afetar dependendo da evolução da crise.
Sessenta e sete por cento vão reprogramar investimentos por causa da conjuntura internacional.
Para enfrentar a possibilidade de crise na agência, 56% vão apostar em novos produtos e serviços para repor eventuais perdas no faturamento; 23% vão reprogramar custos fixos e renegociar contratos de aluguéis, serviços e produtos; e 21% vão cortar custos operacionais.
Mesmo com a crise batendo à porta de muitos países, no Brasil 44% das agências mantiveram quadro estável, enquanto 29% planejam demissões caso a demanda de serviços seja reduzida.
Apenas 29% conseguiram repassar os índices inflacionários na renegociação de contratos.
Fonte: Comunique-se
FONTE: C-se