Assessores são avaliados por jornalistas

Na opinião dos profissionais que trabalham em redações, os assessores de imprensa não são parceiros porque se comprometem com os interesses de seus clientes. Pelo menos é o que mostra a pesquisa ?As assessorias na visão dos jornalistas?, realizada pelo segundo ano consecutivo, pelo Comunique-se, entre os dias 05 e 12/04. A idéia do portal é oferecer subsídios para que os profissionais de comunicação empresarial reavaliem as impressões negativas que transmitem ao público-alvo de suas ações e também conheçam os aspectos positivos.



Nesta pesquisa foram ouvidos 1261 jornalistas. Deste total, apenas 16,1% acham que as assessorias atuam como elo entre as empresas e a imprensa. Embora a maioria considere que os assessores conheçam bem o assunto que divulgam, os entrevistados criticaram algumas características do trabalho do assessor, como a qualidade do material que chega às redações e também o funcionamento da imprensa. Entre os principais erros cometidos pelas assessorias estão ligações em dias de fechamento ou em horários inadequados.



Para os entrevistados, a maioria dos releases não é útil para a produção diária. Eles contam que costumam receber material que não interessa à editoria que cobrem (23,7%) ou ao veículo em que trabalham (22,9%). Para 38%, as sugestões de pauta são interessantes, dentro do foco da editoria e do veículo em que atuam. O perfil considerado exemplar dos assessores é daqueles que sugerem pautas e ajudam a conseguir ganchos e personagens para as matérias.



Segundo os jornalistas ouvidos, 50 a 75% das mensagens recebidas diariamente vêm de assessorias, mas apenas 25% delas são lidas. O que leva os jornalistas a abrirem os e-mails é, na seguinte ordem, título da mensagem; nome do cliente da assessoria no remetente da mensagem; mensagem personalizada; nome da empresa de assessoria no remetente da mensagem; nome do assessor no remetente da mensagem; follow up realizado pela assessoria.



Oitenta e cinco por cento dos jornalistas disseram que, para tentar falar com um entrevistado, recorrem à sua assessoria de imprensa. Quanto às coletivas de imprensa online, 84% deles aceitam o convite para participar quando o tema é relevante para a editoria que cobrem.



Para ler a pesquisa na íntegra clique aqui.




FONTE: Comuniquese

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