As conclusões da pesquisa sobre assessores

Na semana passada, em matéria publicada no Comunique-se, divulgamos as primeiras informações a respeito da pesquisa ?As assessorias na visão dos jornalistas?, realizada pelo portal entre os dias 05 e 12/04. Foram ouvidos 1261 jornalistas ? 75% deles da região Sudeste e 27% trabalham no meio jornal.



Embora a pesquisa esteja disponível no site, através de uma pop-up, publicamos aqui as conclusões do levantamento, como forma de facilitar o acesso ao documento:



? Amostra relevante, tanto em quantidade quanto em qualidade, de jornalistas com cargos de chefia e das principais editorias.



? O assessor de imprensa ideal é aquele que atua em todo o processo, sugerindo pautas e ajudando a conseguir ganchos e personagens. O pior assessor é aquele que simplesmente encaminha informações.



? O assessor é identificado pelo jornalista como um profissional muito mais comprometido com o interesse dos clientes do que como parceiro efetivo da imprensa.



? O follow-up é considerado válido, principalmente se o assessor tem dados adicionais para fornecer.



? O principal erro de um assessor é não dominar o assunto divulgado. O segundo erro é tentar ?vender o peixe? do cliente a qualquer preço.



? Comparando os resultados da pesquisa realizada em 2003, a percepção do jornalista é de que as assessorias estão ocupando agora um percentual ainda maior de sua caixa postal. Por outro lado, o número de e-mails deletados sem sequer serem lidos aumentou.



? A razão mais importante que faz um jornalista ler um e-mail encaminhado pela assessoria é o assunto (subject), seguido pelo nome do cliente no campo ?DE:? (remetente) e pela personalização do e-mail.



? Os jornalistas não consideram o envio de releases SPAM. Mas acham que o recurso é mal utilizado, uma vez que recebem muito material que não interessa. 61% dos jornalistas respondentes informaram que os releases encaminhados possuem algum problema de foco.



? A percepção é que hoje os jornalistas recebem menos convites para coletivas que há um ano. Apenas um terço dos convites é atendidos. A principal razão é o enxugamento das redações.



? 84% dos jornalistas aceitam participar de coletivas por Internet.



? A maioria dos jornalistas apontou como uma obrigação das empresas manter em seus sites uma área para atender a imprensa. Uma parcela relevante também indicou que ter uma área desatualizada é ruim para a imagem da instituição. Também consideram fundamental que uma área dessas tenha uma diversidade maior de informações e que não seja simplesmente uma lista de releases.



? Os jornalistas consideram a auditoria de imagem uma ferramenta importante para as assessorias desenvolverem seus planos de comunicação. A maioria aceita participar e apontou como fator principal a confidencialidade. Também indicou que o meio preferido para responder é o e-mail.






FONTE: Comuniquese

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