Concorrências justas e transparentes são parte de políticas de ESG

O ESG – a Environmental, Social and Governance – chegou para ficar e entrou na agenda das organizações públicas e privadas em todo o mundo. Compromissos com o meio ambiente, com o desenvolvimento socioeconômico e com práticas de governança transparentes e inclusivas são obrigações mandatórias para as empresas, governos e instituições. E não basta declarar boas intenções. É preciso praticar os princípios de ESG em toda a cadeia de valor da empresa. Do funcionário à alta direção, da comunidade aos fornecedores.

Toda a teia de relacionamentos de uma organização deve estar alinhada com esses princípios. E não pode ser diferente quando se referem à contratação de produtos e serviços que implicam em conhecimento especializado, consultivo e criativo.

Por ser este nosso campo de atuação, as empresas de comunicação corporativa, representadas pela Associação Brasileira das Agências de Comunicação – Abracom, de um setor que emprega mais de 16 mil profissionais em todo o país, querem fazer sua parte e convidar clientes dos mais diversos setores econômicos, portes ou localizações geográficas a adotar boas práticas em todas as etapas do relacionamento.

Somos empresas e profissionais que atuam diretamente na estratégia das organizações, zelamos pela reputação de nossos clientes, preveninos e gerenciamos crises, cuidamos dos relacionamentos com os stakeholders, produzimos e distribuímos conteúdos nas diversas plataformas, trabalhamos a comunicação interna e o diálogo com toda a sociedade. E entendemos que as contratações de nossos serviços devem:

  • Partir de escopos bem desenhados, efetivamente conectados com as reais necessidades da organização;
  • Ser objeto de briefings claros e objetivos, em concorrências com número adequado (e não excessivo) de participantes, garantindo assim um processo produtivo de interação;
  • Considerar as agências de comunicação como parceiros estratégicos e não meros canais de fornecimento de mão de obra;
  • Pressupor a entrega de propostas técnicas e comerciais em prazos realistas (mínimo de quinze dias) visando garantir o oferecimento de projetos melhor alinhados às necessidades dos contratantes;
  • Ter propostas criativas entregues no processo concorrencial remuneradas ou protegidas de utilização indevida;
  • Considerar prazos de pagamentos ajustados ao princípio de uma relação comercial equilibrada e justa;
  • Evitar a todo o custo leilões reversos para negociações de preços visando a concessão de contratos e serviços, atitude especialmente adotada junto a fornecedores de pequeno e médio porte.

Um ambiente de respeito a valores de transparência, equidade nas relações e princípios de fair trade gera relacionamentos mais saudáveis, fortes e produtivos, com benefícios para o contratante e para o seu fornecedor.

Queremos algo muito simples e direto, mas essencial: que as concorrências sejam justas e alinhadas aos discursos de ESG e compliance das organizações.

Vamos conversar?

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