Estudo realizado pela Edelman mostra que os usuários cada
vez mais buscam entretenimento em diversos dispositivos, às vezes
simultaneamente
Destaques do estudo no Brasil incluem:
• Ao
assistir conteúdos de entretenimento, 97% dos brasileiros usam mais de 1 canal
simultaneamente;
• 70% dos
brasileiros se sentem mais conectados com o mundo porque os conteúdos de
entretenimento são vistos globalmente, contra 67% da média global
• No
Brasil, 86% se mostrou interessada em testar novas formas de interagir com os
conteúdos de entretenimento, contra média global de 73%.
Com o avanço da tecnologia, os canais de entretenimento vêm
se multiplicando. Somaram-se à televisão, nos últimos anos, o computador, os
smartphones e os tablets, por exemplo. E todos competindo pela atenção de um
mesmo espectador.
De acordo com o Edelman Global Entertainment Study, 96% dos
entrevistados já acessaram mais de um destes dispositivos simultaneamente. No
Brasil, o índice é ainda maior, chegando a 97% de respostas positivas. Os
resultados também destacam semelhanças e diferenças de comportamento em torno
do consumo de entretenimento, as interações nas mídias digitais, tendências
globais de engajamento e distinções entre mercados emergentes e desenvolvidos.
Em sua sétima edição, o Edelman Global Entertainment Study
ouviu 6.500 consumidores e contemplou, pela primeira vez, o mercado brasileiro,
além de Estados Unidos, Reino Unido, China, Alemanha, Índia, Coreia do Sul e
Turquia.
“Os resultados mostram que o crescimento de
experiências compartilhadas de entretenimento é global”, diz Gail Becker,
líder da Edelman para América Latina, Canadá e região oeste dos Estados Unidos.
“Agora, mais do que nunca, o entretenimento é potencializado pelos
dispositivos móveis e pela convivência simultânea de diversas telas. Esse novo
conceito de entretenimento virtual quebra barreiras e aumenta o desejo das pessoas
de compartilhar conteúdos e experiências”.
Em todo o mundo, as pessoas estão ansiosas por novas
maneiras de interagir com os conteúdos de entretenimento disponíveis. No
Brasil, isso é apontado por 86% dos entrevistados, contra 73% globalmente.
Além disso, os entrevistados em mercados emergentes se
mostram mais inclinados a acessar conteúdos adicionais sobre um programa de
entretenimento, como cenas deletadas, biografias dos atores e “making
of” – 76% dos entrevistados em mercados emergentes, contra 59% para os
EUA, Reino Unido e Alemanha. Outro ponto relevante é a interação em tempo real
com o que eles estão assistindo, destacado por 75% dos entrevistados em
mercados emergentes.
“Mais do que nunca, as pessoas buscam experiências mais
profundas de entretenimento”, comenta Sérgio Pedroso, líder do grupo de
contas da prática de Tecnologia da Edelman Significa. “Os países em
desenvolvimento estão liderando o caminho na criação de conteúdos relevantes e
na construção de infraestrutura para proporcionar acesso às pessoas, que lhes
permite interagir quando e onde quiserem.”
Marcas se destacam como formadoras de opinião
A influência das marcas nas escolhas cotidianas do público
mostrou-se relevante para 73% dos entrevistados brasileiros, que consideram
importantes as recomendações de uma marca ou produto que gostam. As
recomendações de críticos profissionais, por outro lado, foram consideradas
importantes por apenas 69% dos
respondentes. Os números são bastante diferentes da média global, onde marcas e
críticos profissionais têm o mesmo peso – 56%.
Na hora da decisão para consumo de entretenimento,
recomendações pessoais são as maiores influenciadoras. Dicas de amigos e
familiares são as que mais influenciam na decisão dos brasileiros para escolher
suas opções de entretenimento (30%). Publicidade e trailers vêm logo em
seguida, indicados por 26% dos entrevistados, e recomendações de marcas e
produtos, por 25%.
“A publicidade tradicional paga não é suficiente para
as marcas de hoje”, disse Daniel Rímoli, Diretor da área de Mídias
Digitais da Edelman Significa. “Este estudo reforça a tendência de que as
marcas que se alinham a conteúdos de entretenimento, ou criam suas próprias
plataformas, conseguem se conectar e se envolver mais profundamente com seus
fãs”.
Experiências positivas são mais compartilhadas
Segundo o Edelman Global Entertainment Study, as pessoas
estão mais dispostas a compartilhar conteúdos de entretenimento pelas redes
sociais. Globalmente, as pessoas são tão propensas a compartilhar informações
sobre entretenimento quanto sobre suas vidas pessoais ou sobre seus amigos –
76% para entretenimento; 75% sobre suas próprias vidas; e 76% sobre os seus amigos.
Os entrevistados também mostraram que são cinco vezes mais
propensos a compartilhar uma experiência de entretenimento positiva do que uma
negativa (19% das pessoas no mundo usam as mídias sociais para “compartilhar
alegria/satisfação”; contra 5% que “advertem os outros para não
assistir”).
A televisão ainda lidera a preferência para o entretenimento
Na maioria dos países pesquisados, a televisão ainda é o
dispositivo escolhido para assistir conteúdos de entretenimento. Entretanto,
laptops e celulares estão ganhando terreno. No Brasil, a televisão foi apontada
como o dispositivo de entretenimento mais acessado, seguido por laptops.
Entretenimento online conecta as pessoas em escala global
Vídeos online e mídias digitais têm gerado um sentimento de
conexão global. Ao serem questionados sobre sentirem-se mais conectados em
função de conteúdos que assistiram, dois terços dos entrevistados em todos os
países concordaram. No Brasil, o índice foi de 70%, incluindo o fato de que os
brasileiros também se mostraram mais abertos a assistir vídeos online de
lugares distantes.
Sobre o Estudo Global Entertainment
Em sua sétima edição, o Edelman Global Entertainment Study
analisa as atitudes dos consumidores em relação à indústria do entretenimento.
Ele examina a percepção e comportamentos dos consumidores, como são seus
hábitos de consumo, recomendações de compra e de compartilhamento. O Estudo foi
encomendado pela Edelman e conduzido pela empresa de pesquisa Edelman Berland.
A pesquisa foi realizada entre 1º e 12 abril de 2013, por
meio de questionário online, com 6.500 consumidores entre 18 e 54 anos de
idade, no Brasil, China, Índia, Alemanha, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e
Estados Unidos. Os dados globais são ponderados para que nenhum país seja sub-representado.
A margem de erro para os dados globais é mais ou menos 1,2
pontos percentuais em 95 de 100 casos. A margem de erro para cada país com
1.000 entrevistas é de 3,1 pontos percentuais em 95 de 100 casos. A margem de
erro para os países com 500 entrevistas é de 4,4 pontos percentuais em 95 de
100 casos.