Miriam Abreu, do Rio de Janeiro
A realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 no Brasil dá esperanças até mesmo ao mais pessimista dos profissionais em termos de mercado de trabalho. Jornalistas que atuam em redações e agências de comunicação terão a experiência de ver de perto os dois maiores eventos esportivos do mundo. E melhor, participar deles. Em se tratando do mercado de comunicação corporativa, a Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) vê “uma agenda positiva bastante consistente para os próximos anos”.
Assim pensa o presidente da Abracom, Ciro Dias Reis. Ele lembra que já há uma onda positiva no Brasil em termos de crescimento e da economia brasileira, pouco afetada pela crise que teve início no final do ano passado. “A Copa e as Olimpíadas vão turbinar esse crescimento já existente”, prevê.
“Com base em nossas experiências internacionais, de fato há uma série de oportunidades que a gente pode prever. Tem a questão da infraestrutura, como hotelaria, obras necessárias e exigidas para a realização dos eventos, além de patrocínio”.
Reis vem conversando com parceiros de países que já hospedaram eventos de grande porte e que destacaram a demanda, principalmente, nas áreas de comunicação corporativa e Relações Públicas.
“No Brasil temos carência de infraestrutura muito maior que países como Alemanha e França, que sediaram esses eventos. O que dizer então de um país como o nosso, com estágio inferior de desenvolvimento? Muita coisa tem que ser feita, o que nos permite ser bastante otimistas”, destaca.
Não se pode falar em números, já que seria pura “futurologia”, como diz Reis. Tudo, segundo ele, deve acontecer em etapas primeiro infraestrutura, depois serviços, comunicação e RP. “Não teremos só um momento, mas sim etapas. Serão oportunidades diferentes que se sucedem, que não estão concentradas só num momento”, finaliza.
Fonte: Jornal da Comunicação Corporativa
FONTE: C-se