Da Olivetti a Web 2.0

Marcos André Borges*


 


Uma Olivetti, três estudantes de jornalismo e um sonho. Assim, há 20 anos, nascia a VSM Comunicação. Inaugurava-se uma nova etapa do jornalismo no Ceará. Inicialmente, uma agência que atuava apenas nas áreas de projetos editorias e assessoria de imprensa. Hoje, com atuação nas mais diversas aéreas da comunicação corporativa: indo desde um simples newsletter, passando pelas mais variadas ferramentas de relações públicas, até as mais complexas ações de gestão da comunicação em situações de crise de imagem das corporações.

Em 1989, quando surgiu a VSM, não dispúnhamos de computadores nem existiam os celulares. Os jornais se restringiam a editorias de economia, política, cidades, nacional, polícia, primeiros e segundos cadernos, este com temas bem abrangentes. Vinte anos depois, os jornais estão cada vez mais segmentados com editorias, suplementos ou páginas que variam com temas dos mais diversos. As agências de comunicação também precisaram compreender mais sobre esses segmentos para poder produzir conteúdo que interessasse aos novos espaços da mídia.



Se a imprensa mudou, sua linguagem e suas ferramentas também mudaram. Os veículos enxugaram suas redações (como todos os demais segmentos do mercado), mas, por outro lado, ampliaram sua atuação. Hoje a maioria tem suas versões on line nos seus portais na internet. A instantaneidade da notícia não é mais privilégio da TV, nem mesmo do rádio, que continua sendo um dos veículos de maior penetração e capilaridade junto à opinião pública nos tempos atuais.



Atualmente a mídia local é universal e vice-versa. Derrubaram-se os muros que delimitavam a atuação dos meios de massa. Não buscamos mais as notícias. Elas nos perseguem. É a web 2.0. São os twitters, os SMS, os blogs… Barack Obama usa o twitter como ferramenta de relacionamento e lançou mão do SMS para comunicar aos eleitores o nome do seu vice. Mas de nada adiantaria a adoção das novas tecnologias, se os empreendedores continuassem pensando como na época das nostálgicas olivettis. Afinal, sem um bom “software” (e uma conduta ética), jamais conseguiremos extrair um resultado satisfatório, por melhor que seja o “hardware”. Nesse
aspecto, o homem jamais será substituído.



Portanto, nesses anos de sucesso, o mérito maior cabe aos profissionais que fazem o segmento e o apoio dos colegas de redação. A VSM teve apenas a oportunidade de sair na frente. O setor se profissionalizou, foram abertos novos postos de trabalho para a categoria e a cada ano surgem novas empresas no mercado. No Brasil, são mais de 1.200 que geram mais de 13 mil empregos diretos. E o melhor: o Ceará está muito bem servido, com cerca de 15 empresas e com mercado em potencial para o surgimento de outras. A maioria delas, nada deixa a desejar às grandes agências do País.



*Marcos André Borges é jornalista, diretor da VSM Comunicação e diretor regional do Nordeste do Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação Social (Sinaco) Se a imprensa mudou, sua linguagem e suas ferramentas também mudaram.  


FONTE: VSM

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