Gestão da inteligência

 


As pessoas são os neurônios das empresas


 


Empresas inteligentes são mais competitivas e isso depende diretamente da inteligência das pessoas que nela atuam. E se as pessoas precisam de oxigênio para viver, as empresas necessitam de informações. Da mesma forma, a energia humana representaria a motivação para os negócios e, os estímulos externos, os desafios para as empresas. Mussak afirmou que a dificuldade de comunicação é o principal mal que acomete as organizações, gerando mal entendidos e atrapalhando o desenvolvimento. Nesse contexto, se o câncer é atribuído a defeitos de comunicação no organismo, esse problema também pode acontecer dentro das organizações, aniquilando-a.


 


Esses foram os principais conceitos abordados por Eugênio Mussak, consultor da Sapiens Sapiens, que abriu o 1º Fórum Abracom de Gestão e Comunicação Empresarial,  dia 28 de abril, no Auditório do Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. O debate Gestão da Inteligência: Potencial e Liderança de Equipes foi mediado por Yasmin Trejos, gerente de comunicação corporativa da Amanco Brasil, e teve como anfitriã Rosâna Monteiro, primeira vice-presidente da Abracom e diretora da Ketchum. José Luiz Schiavoni, presidente da Abracom e da S2, abriu a apresentação relatando alguns números relativos às agências de comunicação empresarial, que representaram R$ 850 milhões em faturamento em 2007 e devem ultrapassar a cifra de R$ 1 bilhão neste ano. Ele também ressaltou que o setor cresce de 15% a 20% ao ano e que, em pesquisa realizada pela Abracom, 62% dos associados responderam que acreditam que o setor terá expansão ao longo dos próximos anos.


 


Vânia Bueno, diretora de imagem e eventos da Abracom e responsável pela organização do Fórum Abracom, destacou a importância da união das agências em torno da Abracom, o que levou o setor a mais que sobreviver, evoluir e criar soluções.


 


Empresas inteligentes são mais competitivas


 


Semelhanças entre a inteligência humana e a organizacional foram apresentadas na palestra Eugênio Mussak, consultor da Sapiens Sapiens, que abriu o 1º Fórum Abracom de Gestão e Comunicação Empresarial. Nesta entrevista, ele estabelece paralelos e aponta os principais paradigmas para uma gestão inteligente.


 


Qual o paralelo que podemos estabelecer entre inteligência humana e a organizacional?



Eugênio Mussak – Atualmente preferimos comparar uma empresa a um organismo vivo e não a uma máquina, como se fazia na era industrial. Como tal, devemos levar em consideração que a inteligência foi a grande vantagem competitiva desenvolvida pela espécie humana e que, quando transferida para um organismo empresarial, também lhe confere qualidade e capacidade de competir. Como veremos, há grande semelhança entre os componentes da inteligência humana e aqueles que constituem a inteligência organizacional.


 


Quais os principais paradigmas de uma gestão inteligente?



Mussak – A gestão inteligente é a que se ocupa dos aspectos operacionais sem jamais perder de vista as questões estratégicas. Esta idéia simples, que na verdade até parece óbvia, nem sempre é praticada, em função da forte demanda dos problemas do cotidiano. Pensar estrategicamente e proporcionar a toda a empresa – por meio da comunicação eficiente e do papel educador das lideranças – a oportunidade de entender, colaborar e vivenciar a estratégia confere à gestão um caráter inteligente.   
 
Como a gestão da inteligência influencia a competitividade? 



Mussak
– Uma das principais características da gestão inteligente é a capacidade de reagir aos fatos externos, como as mudanças do mercado, novas tecnologias e chegada de concorrentes, de uma forma ágil e oportuna. Chamamos isso de “adaptação ativa”, o que exige capacidade de atenção, percepção, aprendizado e reação. É óbvia a vantagem dessa visão empresarial na competitividade pelo mercado, pois uma empresa assim costuma estar à frente de seus concorrentes.
 


FONTE: Abracom

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