Ricardo Viveiros recebe título de Cidadão Paulistano

Em cerimônia realizada na noite de 25 de setembro, na Câmara Municipal de São Paulo, o jornalista, escritor e empresário na área da Comunicação Ricardo Viveiros recebeu o título de Cidadão Paulistano e homenagem por seus 40 anos de profissão.


 


O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi uma das personalidades que prestigiaram o evento. A sessão solene foi conduzida pelo presidente da casa, o vereador Roberto Trípoli, autor do Projeto de Lei, aprovado por unanimidade, que concedeu o título de cidadania. A homenagem a Ricardo Viveiros por seu 40º aniversário de profissão, completado em 2006, foi prestada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entidade da qual é conselheiro, e Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), à qual é filiada a sua empresa.


 


A sessão foi presidida pelo vereador Trípoli, ao lado do vice-presidente da ABI, Audalio Dantas, do presidente da Abracom, José Luiz Schiavoni, e do artista plástico Zélio Alves Pinto. Também estiveram presentes autoridades políticas, empresários e líderes setoriais, dirigentes de ONGs, personalidade da sociedade paulistana, artistas plásticos, jornalistas, esportistas, intelectuais e religiosos.


 


O vereador Ricardo Trípoli ressaltou, em seu pronunciamento, o trabalho social e humanista desenvolvido pelo homenageado ao longo de sua carreira de 40 anos no jornalismo. “Conceder esse tipo de título não é algo que eu faça com freqüência. A escolha de Ricardo Viveiros foi acolhida por unanimidade por essa casa de leis. Portanto, é uma manifestação sem bandeira partidária”, declarou. O prefeito de São Paulo salientou que “a cidade reconhece nessa data, de maneira muito grata, o empenho no trabalho realizado por Ricardo Viveiros em favor do município. Poucos têm em sua carreira uma história de dedicação à profissão e um perfil humanista como ele”, declarou Gilberto Kassab.  


 


Ricardo Viveiros agradeceu a homenagem e a todas as pessoas que o ajudaram ao longo da vida, incluindo grandes jornalistas com os quais trabalhou na juventude, os primeiros amigos na cidade de São Paulo, os clientes e colaboradores de sua agência. Lembrou sua chegada a São Paulo, há 30 anos, com apenas algumas peças de roupa, depois de amargar o exílio político, ao qual teve de se submeter após ser preso e torturado pela ditadura militar. Citou trecho de prefácio escrito por D. Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo, para um de seus livros de poesia, no qual “esse bom pastor, também escritor e jornalista, destaca a coragem, a justiça e a solidariedade”.


 


O novo cidadão paulistano frisou ter nascido para o jornalismo como repórter, “um profissional que pergunta muito e que acredita poder mudar o mundo, o que às vezes realmente acontece. Gostaria de continuar sendo repórter”, afirmou, defendendo uma sociedade justa e tratamento igual para todas as pessoas. Ressaltou, ainda, o caráter pluralista de São Paulo e as oportunidades que a cidade oferece. Ricardo Viveiros fez especial agradecimento à sua esposa, Márcia Cardenas Viveiros, aos filhos Felipe e Miguel e aos netos Lucas e Juliana, “pelo tempo que tomo deles e que continuarei tomando para o exercício apaixonado da profissão”. Lembrou, ainda, seu filho mais velho, também Ricardo, e sua neta Mariana, falecidos em acidente automobilístico.  


 


Nascido na capital do Rio de Janeiro, Ricardo Viveiros é jornalista com passagem pelos mais importantes diários, revistas, emissoras de rádio e televisão do Brasil, tendo atuado também no Exterior. Foi repórter, editor, diretor de redação, âncora, comentarista político e econômico, articulista e correspondente internacional — oportunidade em que cobriu quatro guerras civis.


 


Empresário de comunicação, fundou e dirige, desde 1987, a Ricardo Viveiros – Oficina de Comunicação, uma das maiores agências no ranking brasileiro do setor, detentora de importantes prêmios técnicos. Dentre seus clientes, estão algumas grandes empresas nacionais e multinacionais (Unisys, BDO Trevisan, Dimep, Construcap, Usina São Martinho, Heidelberg, RR Donnelley Moore, Dona Benta Alimentos, Coteminas); importantes entidades de classe (Fiesp, Amcham, Abigraf, GS1 Brasil); atuantes ongs (AACD, Fundação de Rotarianos de São Paulo, Fundação Banco do Brasil, Fundação Nestlé, Instituto Ayrton Senna, Sesi e Senai de São Paulo); e setor público (Ministério da Educação e prefeituras de São Bernardo do Campo e de Barueri).


           


Ricardo Viveiros é autor de quinze livros, alguns deles com várias edições e traduções para outros idiomas, e que mereceram críticas positivas de destacados intelectuais brasileiros. Professor universitário, conferencista e atuante em algumas ONGs, foi paraninfo e patrono de inúmeras turmas de formandos em cursos superiores de Comunicação. Recebeu a medalha da Organização das Nações Unidas (ONU) por um conjunto de matérias sobre “Direitos Humanos”, no Ano Internacional da Paz (1986), ganhou duas vezes o “Prêmio Esso de Jornalismo” por trabalhos em equipe, além de outras importantes láureas concedidas por instituições públicas e privadas brasileiras e estrangeiras.


 


O jornalista foi membro da primeira Câmara de Ética do Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (CONAR), diretor da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e diretor-executivo da Central de Outdoor. Nesta última, promoveu importantes eventos culturais, educacionais, beneficentes e de utilidade pública na cidade de São Paulo. Dentre os quais, destaca-se o projeto “Arte na Rua” (nacional e internacional), com a participação dos mais importantes nomes da pintura contemporânea.


 


Nos anos 60, foi roteirista e diretor de vários documentários sobre personalidades brasileiras que alcançaram grande êxito e receberam prêmios (inclusive em festivais de cinema no Exterior). Dentre os focados na série, estavam Carlos Drummond de Andrade, Burle Marx, Garrincha, Luís Carlos Prestes, Di Cavalcanti e Darcy Ribeiro. Nos anos 70, ao lado de importantes figuras da MPB, foi um dos fundadores e o primeiro secretário-geral do Clube do Choro, movimento que resgatou a importância desse gênero musical no País.


 


Em 1986, Ricardo Viveiros foi uma das personalidades públicas que liderou, no Brasil, o projeto “Um Milhão de Minutos de Paz” e, em 1989, foi um dos embaixadores do projeto “Cooperação Global Para um Mundo Melhor” — ambos de amplitude internacional, promovidos pela Brahma Kumaris University (com sede na Índia), em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU).


 


Foi dirigente esportivo do São Paulo F.C. (comandou o Marketing, a Comunicação e o Futebol, em diferentes épocas), coordenador executivo da primeira visita de Sua Santidade Papa João Paulo II a São Paulo (1980), membro do Conselho de Defesa da Paz (Condepaz) e diretor do Museu Histórico de Fundação da Cidade de São Paulo (Pátio do Colégio). Foi consultor na área de Comunicação Social na Área Pública da respeitada Fundação Prefeito Faria Lima (Universidade de São Paulo – USP).


 


Ricardo Viveiros é membro do Conselho Superior da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). Integra, também, o Conselho Editorial de várias publicações, dentre essas: Vencer, Abigraf, Saúde Paulista (Universidade Federal de São Paulo – Unifesp) e Revista da Indústria (Fiesp). É membro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, da Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais (Brasília, DF) e da Federação Internacional dos Jornalistas (Bruxelas, Bélgica).


 


Em junho de 2006, foi empossado conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Recentemente, foi convidado a integrar Comissão de Estudos sobre a Lei de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). É o presidente da Comissão Organizadora do 34º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, que se realizará em agosto de 2007, o maior evento do gênero no mundo.


FONTE: Abracom

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