Pesquisa Radar Abracom 2024 revela que 75% das empresas estão satisfeitas com o trabalho das agências de comunicação corporativa brasileiras

38% das empresas projetam aumentar e 52% manter os orçamentos da área em 2025

 76% apontam maior produtividade com uso da Inteligência Artificial Generativa

 

A Abracom (Associação Brasileira da Agências de Comunicação) divulga os resultados da pesquisa bienal Radar, na qual 124 líderes de empresas, que contratam serviços de agências Relações Públicas, responderam a um questionário robusto e deram uma boa notícia para o mercado: 38% pretendem aumentar e 52% manter o budget da área de comunicação corporativa.

 

A amostra da pesquisa é diversificada e inclui empresas de todos os segmentos: indústria, comércio e serviços; nacionais e multinacionais; de todos os portes; e de capital privado, público e misto.

 

Uma novidade na pesquisa desse ano foi a introdução do tema Inteligência Artificial. Questionados sobre os benefícios que esperam com o uso da tecnologia, 76% apontaram maior produtividade, 61% liberar os profissionais de tarefas operacionais, 50% inovação, 40% assertividade e 32% redução de custos, em uma das muitas questões de múltipla escolha. Porém, percebem riscos, especialmente a falta de olhar estratégico (59%), perda de criatividade (52%) e da customização (45%). Os C-levels também acreditam que pode haver desvalorização do potencial humano (39%).

 

Na comparação com a pesquisa anterior de 2022, o índice de satisfação com as agências aumentou de 70% para 75%. Porém, a quantidade de clientes muito satisfeitos caiu de 24% para 14%. Além da entrega do resultado esperado, aumentou a relevância sobre o conhecimento do negócio do cliente (12% para 19%), da criatividade (4% para 12%), da capacitação e da senioridade dos profissionais (5% para 11%). A falta de criatividade (29%) e desconexão com a estratégia da empresa (26%) são os principais fatores de insatisfação dos clientes.

 

“Avaliando os pontos positivos e negativos reportados pelos profissionais sobre as agências, percebe-se que as equipes são a chave de sucesso com os clientes. Sabemos que a eficiência na gestão de custos faz parte da realidade de todos. Mas entendemos também que é fundamental que as demandas apontadas na pesquisa, como a senioridade das equipes, estejam refletidas também na relação comercial com as agências, de forma a viabilizar a manutenção das iniciativas de inovação e capacitação de pessoas. No final, esse investimento retorna para os clientes na forma de soluções mais assertivas”, afirma Carina Almeida, diretora de Dados e Parâmetros da Abracom e responsável pela pesquisa.

 

O Radar Abracom também detectou os principais desafios que as marcas enxergam para a área de comunicação, com destaque para a necessidade de maior uso de dados para a escolha dos canais mais apropriados de difusão de mensagens (62%), adequar os investimentos necessários ao budget disponível (51%) ajuda da agência para ampliar a relevância da comunicação dentro da empresa (44%).

 

Outra boa notícia para o mercado de comunicação é que 94% dos entrevistados consideram que as agências contribuem para valorizar o negócio das empresas, um aumento de 9% em relação ao índice da pesquisa anterior. A relação de longo prazo também foi valorizada por 86% dos respondentes e corrobora com a previsão de outros 80% de não trocar de agência periodicamente. Nos próximos dois anos, apenas 42% dos entrevistados pretendem realizar concorrências, e muitas delas são obrigatórias.

 

 

Metodologia da pesquisa

 

A Radar Abracom 2024 é a segunda edição da pesquisa e o relatório apresenta também uma comparação com os dados apurados em 2022. As duas edições foram elaboradas pela SOMAR Marketing e Pesquisa, empresa contratada pela Abracom.

 

As entrevistas foram realizadas por meio de plataforma eletrônica, com questionário de perguntas fechadas e abertas, em tempo médio de 15 minutos. A pesquisa seguiu o código de ética ABEP – Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa, o código de ética internacional da ESOMAR e LGPD.

 

Com quem falamos?

 

– 124 profissionais de 1º e 2º escalões das empresas;

– 76% de capital privado, 17% público e 7% misto;

– Todos os segmentos, origens e portes diversos;

– Perfil de 2024 semelhante à amostra de 2022, possibilitando comparação.

 

Clique aqui e confira o extrato da pesquisa!

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