A comunicação interna desempenha papel estratégico.
A comunicação interna é um importante instrumento de gestão.
A comunicação interna mantém compromisso com os resultados dos negócios da empresa.
A comunicação interna é fator fundamental na integração funcionários-empresa.
A comunicação interna trabalha a imagem e a reputação da empresa junto aos funcionários.
A comunicação interna é tudo isso e um pouco mais.
Nos momentos de sucesso empresarial, ela ocupa um papel fundamental para divulgar os bons resultados, desenvolvendo o orgulho de pertencimento; nos momentos críticos, ela é aliada para que o espírito de otimismo permaneça intacto, a partir de uma forte empatia; nos terríveis momentos de crise, ela atua como poderoso braço para desenvolver ações no plano de divulgação interna das posturas da empresa.
Estas certezas existem nas agências prestadoras de serviço de comunicação interna. Nas empresas contratantes dos serviços, este estado de consciência existe, porém em diferentes graus.
Na conquista de um novo cliente, ele e a agência certamente apresentam seus princípios e suas crenças sobre as atividades a serem desenvolvidas. Uma salutar sinergia é formada, ambos os lados ficam felizes.
Mas há casos em que no desenrolar do trabalho, o cliente define outros tipos de ações, diferente daquelas feitas no período das negociações. E aí a comunicação interna não mais é estratégica, não mais é um importante instrumento de gestão, não mais mantém um compromisso com os resultados dos negócios da empresa, etc, etc, etc.
A frustração profissional para a agência é devastadora. A proposta de ser desenvolvido um trabalho realmente eficaz, atribuindo à comunicação interna seu papel estratégico, não se concretiza.
Como tentar diminuir esta incerteza futura?
Consultando o organograma do cliente! Onde está colocada a área de comunicação interna?
Ela tem autonomia, poucos níveis de reporte, faz parte do planejamento global de comunicação da empresa? Essa situação demonstra plena maturidade corporativa em relação à comunicação interna; numa situação diferente, há grande chance do cliente esperar apenas atividades táticas, ou seja, as tradicionais ferramentas.
Evite desgastes e frustrações. O organograma é um verdadeiro oráculo a nos enviar a caminhos possíveis e assertivos.
* Izolda Cremonine, integrante do Grupo de Comunicação Interna da Abracom