Cláudia dAmato*
Como usar as ferramentas digitais na comunicação? Como agir na web 2.0? Como conseguir engajar os públicos? Em nossa rotina de agência, somos com frequência questionados sobre a adesão ao mundo digital, a web 2.0 e a aplicação das novas ferramentas nos processos de comunicação com os públicos. Se por um lado a entrada no mundo virtual interativo ainda acontece em passos lentos, com dúvidas e resistências naturais geradas por novas experiências, a adoção de publicações em formato digital tem sido feita em velocidade muito mais rápida, com muito menos questionamentos. E é aí que mora o perigo!
As publicações digitais (newsletters, jornais, revistas) são escolhidas com muita facilidade diante de diversos argumentos favoráveis: são mais ágeis, ambientalmente compatíveis e eliminam o custo de impressão. Porém, muitas vezes, são simplesmente ignorados os ajustes necessários para o veículo no novo meio, com conteúdos mais sucintos, diagramação adequada à leitura na tela, utilização de opções de navegação e hiperlinks, entre outros. A simples transformação da versão impressa em um arquivo PDF, para distribuição via e-mail, não cria uma ferramenta de comunicação digital e pode comprometer o processo de disseminação de informação junto aos públicos.
Mas qual a melhor solução? O ideal é avaliar cada caso individualmente, o perfil do público-alvo, facilidade de acesso ao conteúdo digital e familiaridade com o meio, para então gerar uma nova opção. A resposta muitas vezes está na soma dos esforços e combinação dos meios. Pois no mundo de blogs, Twitter, Youtube, ainda há espaço para o jornal mural, para a revista, para o jornal.
A experiência nos mostra que a frequência das informações e a utilização combinada de diversos canais contribuem para a efetividade da comunicação. E a repetição de mensagens é necessária para consolidação de posicionamentos. E, para fazer a melhor escolha, seja interativo, pergunte!
Cláudia dAmato* é formada
FONTE: Cláudia D´Amato