A pesquisa de Cargos e Salários da Abracom é uma importante ferramenta de consulta para os departamentos de Recursos Humanos, Financeiros e Administrativos das agências de comunicação, segundo Daniela Barbará, diretora de operações da EVCOM e coordenadora do Grupo de Trabalho de RH da Abracom. “Isso porque determina os valores máximos e mínimos praticados pelo mercado. Com isso, é possível desenhar o budget para um job específico, analisar se os benefícios condizem ou não com a realidade local e, também orientar sobre o desenvolvimento de planos de carreira das equipes de cada agência” explica.
Para Claudia Rondon, gestora da agência RP1 e presidente do conselho diretivo da Abracom, o estudo é um material fundamental no mercado de comunicação. “Ele permite consolidar nomenclaturas de cargos, descrição das habilidades e ampliar o conhecimento do panorama das agências em praças distintas e de portes diversos”. “Com estas informações é possível analisar o nível de competitividade dos salários e benefícios oferecidos bem como o nível de responsabilidade exercido em cada cargo”, complementa Margareth Putti, gestora na Jeffrey Group.
Já de acordo com Cristina Metidieri, da RMA, como esta é a única pesquisa do setor de agências de comunicação corporativa sobre o tema, “sem ela, as empresas ficam sem diretrizes para uma boa gestão com relação a política de cargos e salários”. Para a especialista, o material também possibilita que as agências tenham acesso as informações confiáveis sobre as práticas de remuneração e benefícios do setor. “Os recortes, que o estudo traz, possibilitam análises precisas do mercado no que se refere a remuneração por região, faixa de faturamento, número de funcionários, etc. Com isso, as agências conseguem comparar a função com o salário e podem criar estratégias para não pagar um colaborador abaixo da média do mercado, ou seja, remunerar de forma justa e equilibrada o profissional, diminuindo assim os índices de turnover e ampliando a retenção de talentos”.
Edson Nascimento, gestor do Grupo InPress, concorda e acrescenta: “O monitoramento da evolução salarial no segmento é essencial para que as empresas compatibilizem suas práticas com as tendências de mercado. O intuito não é instigar a competição entre as agências, mas sim fornecer um verdadeiro instrumento balizador para a definição de política salarial”.
Por outro lado, Barbará explica que o intuito é obter maior capilaridade nesta edição da pesquisa, alcançando amplitude no número de cidades e estados. “Quanto maior a diversidade geográfica e de tamanho das agências, mais rico será o material final”. Isso é essencial, uma vez que “a pesquisa apoia as agências e seus gestores nos processos de planejamento de carreira”, reforça Rondon.
Conforme já dito na matéria, a descrição e avaliação dos cargos e as curvas salariais praticadas são apenas algumas das informações que a pesquisa proporciona. “É importante participar e adquirir o estudo. Seu resultado auxilia na verificação das diferenças de funções, responsabilidades e nas faixas salariais existentes no mercado, permitindo assim uma análise interna sobre a necessidade de adequações e nivelamentos, onde necessário”, diz Putti.
Para finalizar, Metidieri reforça o sigilo da metodologia. “A pesquisa é feita por uma consultoria externa e é totalmente confiável. Quanto mais agências aderirem, melhor será o diagnóstico para o segmento. Portanto, respondam o questionário e ajudem a solidificar esta importante ferramenta para o setor”.
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