Durante o 8º Congresso sobre Gestão de Pessoas em Pernambuco (Congepe), promovido pela ABRH-PE nos dias 03 e 04 de novembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, a Signo Comunicação realizou a pesquisa “O retrato da comunicação interna das empresas em Pernambuco”.
A pesquisa foi feita em um universo que reuniu profissionais de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas de empresas de todo Nordeste, especialmente Pernambuco. Cerca de 200 pessoas de diferentes cargos como sócio/presidente, diretor, gerente, analista, coordenador e consultor foram entrevistadas. O universo da pesquisa contemplou empresas de segmentos bastante diversos: indústria, serviços, comércio, terceiro setor e governo – sendo empresas com menos de 50 empregados até mais de cinco mil.
“O retrato da comunicação interna das empresas em Pernambuco” trouxe dados reveladores para os profissionais de comunicação, a começar pelo número de empresas que fazem gestão da comunicação interna – 90,2% responderam que sim e 9,8% que não. Com relação à pergunta como você avalia a comunicação interna na sua empresa, 11,8% consideram excelente, 58,3% boa, 25,2% regular e 3,5% ruim. Além disso, a pesquisa apurou que 50,6% das empresas têm um orçamento específico para comunicação interna, enquanto 30,1% não têm e 19,3% não sabiam responder a pergunta.
A pesquisa constatou que na maioria dos casos a comunicação interna é feita pelo setor de RH das empresas com 53,5%. Em 45,1% dos casos a empresa tem uma área de comunicação e em 1,4% tem uma agência. Sobre a comunicação interna estar alinhada aos objetivos estratégicos da empresa, 78,8% dos entrevistados responderam que sim, 15% que não e 6,2% disseram que não sabiam.
De acordo com a pesquisa, o principal objetivo da comunicação interna é engajar os funcionários a participarem das ações da empresa. Nesse caso, 83,8% dos entrevistados responderam que o objetivo é atingido, contra 16,2% que disseram que não. Apesar da resposta ter sido positiva, uma contradição foi constatada com relação a esta questão. Pois, 54,9% dos entrevistados afirmaram que suas empresas não aferiam o cumprimento dos objetivos da comunicação interna.