Presidente da Edelman Brasil, Micheff garante ser mais fácil para o cliente ter toda parte de comunicação sob os cuidados de uma única agência, sem a separação da assessoria de imprensa de um lado e o gerenciamento das redes sociais de outro. Ele diz que, quando há divisão de contas, a junção deve ser responsabilidade das empresas de relações públicas. “O sentido do PR é exatamente o de unir conteúdo e relacionamentos”.
Concordando com a opinião do profissional da Edelman, a sócia-fundadora da In Press-Porter Novelli, Kiki Moretti, declara ser o caminho natural as empresas perceberem que a eficácia de uma conta do Twitter, por exemplo, é maior quando é cuidada pelo RPs. Porém, ela não descarta que as agências de propaganda participem com orientações e dicas.
Sem se opor as declarações dos dois colegas de profissão, o vice-presidente da CDN, Andrew Greenlees, alertou que, em muitos casos, uma conta nas redes sociais é transferida para as agências de relações públicas quando acontece um problema. “A coisa complica e aí se lembram da equipe de comunicação e do pessoal de RP”.
Os três executivos participaram do painel “O PR no centro das decisões estratégias”, realizado na tarde desta quarta-feira (5) no Maxi Mídia 2011, em São Paulo.