A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República SECOM, acaba de anunciar ao mercado o resultado da licitação que escolheu uma agência para trabalhar a imagem do Brasil no exterior. Um processo de concorrência que movimentou 13 empresas, com parcerias internacionais e propostas técnicas elaboradas por equipes de profissionais de alta competência.
O resultado final deu à CDN Companhia de Notícias, uma conta anual de R$ 15 milhões e o enorme desafio de promover a imagem do Brasil junto aos investidores internacionais com o uso das estratégias e ferramentas das relações públicas. Mas é o mercado brasileiro de comunicação corporativa o grande vencedor desse processo.
A licitação foi aberta pela SECOM a partir de consultas públicas ao mercado já no mês de janeiro de 2008. No entanto, ela é resultado de uma forte movimentação das agências e da Abracom, que desde o ano de 2002 trabalham exaustivamente para que os Governos, no Brasil, tenham uma real política de comunicação corporativa.
As constantes visitas à SECOM, bem como o diálogo com o Tribunal de Contas da União, resultaram na determinação dos auditores do TCU em recomendar expressamente a realização de licitações específicas para comunicação corporativa. A partir daí, a Embratur e o Ministério do Turismo desencadearam as primeiras licitações feitas com critérios voltados para a contratação de empresas do mercado, que passaram a ser muito mais do que meras fornecedoras de mão-de-obra.
Na SECOM, encontramos a partir de
Intenções que passaram à prática e resultaram na abertura do primeiro edital, agora concluído. Já estão em curso licitações importantes para a contratação de pesquisa qualitativa de imagem do Governo, e outra para comunicação digital.
É o começo de um investimento planejado em ações eficazes que visam dotar o Governo de uma política estruturada para comunicação corporativa. Ações que colocam o Brasil em linha com a prática internacional. Para ficarmos em dois exemplos clássicos, citamos o Reino Unido, que tem um comitê de agências de relações públicas contratado para trabalhar
Podemos também nos comparar com a Colômbia, que tem agências de comunicação em diversos países, trabalhando sua imagem junto a investidores. Ou Panamá, Singapura, Dubai, México, Chile e diversos outros países, que investem em programas consistentes de comunicação.
Acreditamos que o fim do processo de licitação da SECOM é o começo de uma era de fortes investimentos do Governo Federal, que se irradiará para governos estaduais e municipais, e para os poderes Legislativo e Judiciário, para criar definitivamente uma cultura de comunicação pública a serviço de um diálogo aberto e constante entre o poder público e a sociedade.
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FONTE: Abracom