A CDN – Cia de Notícias anunciou nesta segunda-feira (16/12) a assinatura de um acordo com a Fleishman-Hillard, que sela uma aliança estratégica entre a maior agência de comunicação do Brasil e a segunda maior empresa de relações públicas do mundo e principal empresa do Grupo Omnicom, holding que agrupa agências de publicidade, relações públicas, design, produções impressas e para rádio e tevê, entre outros serviços.
Pelo acordo, a Fleishman-Hillard será o braço exclusivo para os clientes da CDN que precisarem de serviços de comunicação no exterior, e a CDN, por sua vez, terá o mesmo papel para os clientes da Fleishman-Hillard no Brasil.
Com esse acordo, o Grupo Omnicom passa a ter uma posição privilegiadíssima no Brasil, já que suas duas outras agências internacionais de RP também estão associadas no Brasil a empresas do primeiro time: a Porter Novelli, com a In Press, segunda maior agência do País; e a Ketchum associada já há alguns anos à Estratégia, também uma das grandes do mercado brasileiro.
Na semana anterior, aliás, a In Press Porter Novelli surpreendeu o mercado anunciando a criação da In Press Public Affairs, primeiro escritório do Brasil especializado em Comunicação com foco na área política, com um conceito absolutamente diferenciado abrangendo interlocução entre agentes da iniciativa privada e da área pública e política.
É um filão muito bem explorado por agências americanas e européias, mas que no Brasil, pelo desinteresse do segmento, sempre esteve relegado a um segundo plano, permitindo que nele se alojassem todos os tipos de profissionais e interesses – até os legítimos.
Nessa empreitada, a In Press associou-se ao jornalista Luiz Lanzetta (ex-CDN) e trouxe para o time o premiado repórter Luís Costa Pinto (Lula), que aceitou o desafio de dirigir o escritório de Brasília da nova agência.
A força do projeto pode ser medida pelo convidado que esteve presente na festa de lançamento, para proferir uma palestra: José Genoíno, o homem a quem cabe, a partir de agora, a missão de dirigir o Partido dos Trabalhadores.
A In Press Public Affairs vai nortear sua atuação "pelas melhores práticas internacionais, contando com o apoio dos especialistas da rede Porter Novelli em 52 países". Entre os serviços que vai oferecer estão relacionamento governamental, diagnóstico político – análise sobre as tendências e cenários políticos no Brasil e exterior -, gerenciamento de crises e de temas sensíveis, organização de entidades, representação de causas, administração de carreiras e gerenciamento de imagem – na iniciativa privada e na política -, construção de imagem corporativa, relações com a comunidade, campanhas institucionais e assessoria de comunicação e relações públicas para órgãos do setor público.
Não é pouco, e na medida em que essa trilha for aberta, várias outras agências vão se interessar em segui-la, o que será muito bom, pois se é uma coisa da qual o Brasil não pode prescindir é da seriedade e da transparência envolvendo todas as negociações daqueles que tem em mãos o poder de conduzir os destinos de milhões de brasileiros.
Outro assunto que ganhou destaque nas páginas da versão impressa do informativo Jornalistas&Cia foi um super contrato conquistado em licitação pela Lide, junto à Transpetro (empresa ligada à Petrobras), envolvendo um projeto de fôlego na área de cidadania corporativa.
Daí a razão de contratar empresas de relações públicas e comunicação, para o desenvolvimento de projetos e ações de relacionamento com a comunidade que mora e vive em torno dos dutos da Petrobras, em todo o Brasil.
O maior dos contratos foi vencido pela Lide, abrangendo as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte-Nordeste. E para poder implementá-lo, a agência abriu 31 novas vagas, naquele que é possivelmente o maior processo de contratação dos últimos anos feito por uma agência para um único projeto.
São boas novas não só porque representam conquistas importantes e um fôlego a mais para o nosso combalido mercado, mas sobretudo pela dimensão que a comunicação começa a ganhar nos mais variados fóruns, com benefícios óbvios e diretos para a sociedade brasileira.
Nem tudo, portanto, são trevas. Há muita luz e muita coisa boa acontecendo.
FONTE: Comuniquese