A mobilização social em situações de emergência social, seja em desastres como os de Brumadinho e Mariana, chuvas na região serrana do Rio ou nas áreas de encostas das principais cidades brasileiras ou no combate à disseminação da Covid-19 é praticamente nula. Não existem sistemas de alerta, treinamentos da população potencialmente atingida e programas efetivos de comunicação nas empresas que podem ser disseminadoras de grandes crises. Nós, como profissionais e empresas da comunicação, precisamos pensar o nosso papel nesse contexto. Como partilhar o conhecimento do risco a que as pessoas estão expostas? Como repassar a ação correta a ser tomada em uma situação de risco? Como criar uma relação de confiança entre os que estão em risco e os responsáveis para mitigá-los? E como convencer nossos clientes, públicos ou privados, a investir em programas continuados de treinamento e prevenção de crises?
Leia o artigo de Raquel Siqueira, doutora em Tecnologia Nuclear no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN/ USP com estudo sobre os programas de emergência no entorno das usinas nucleares de Angra dos Reis. Comunicação de emergências Raquel Siqueira Maio21